O sol é, em suma, uma grande acumulação de plasma de hidrogênio e hélio - para dar dimensão dessa grande acumulação, há o dado que 99,86% da massa de todo sistema solar está no sol.
A energia que nos chega dessa gigante estrela é proveniente das fusões nucleares que ocorrem majoritariamente em seu núcleo.
A energia é liberada na conversão de hidrogênio em hélio. A cada segundo é estimado que 6.2×1011 kg de hidrogênio se converte em hélio, sobrando por causa desta fusão 0.7% da massa que é transmitida como energia (E = mc2).
A energia proviniente do sol banha a terra numa taxa de 174 PW(petawatts ou petajoules por segundo), enquanto que o gasto médio da humanidade em 2011 está na ordem de grandeza de 20 TW (terawatts).
Em contra-posição, desta demanda energética usada pela humanidade, menos de 0.2% disto, ou seja, menos de 40GW (gigawatts) são aproveitados na forma de energia elétrica convertida.
Essa energia banha a terra numa densidade aproximada de 1.4 kW/m2Fica evidente que há um enorme potencial na energia solar ainda não explorado diretamente, principalmente por questões tecnológicas.
As aplicações da energia solar se transformam em nosso mundo através de processos photosintéticos (A base da vida de nosso planeta), processos de produção de ventos pela convecção de massas gasosas de diferentes temperaturas, evaporação das águas e conseqüentemente o deslocamento de massas aquáticas para pontos de maior altitude e produção elétrica direta com o uso de fotovoltáicos.
Destacando as fontes renováveis de energia eólica, de biomassa e hidroelétrica, nota-se que pelo menos indiretamente, há a conversão de trabalho e outros tipos de energia por meio da solar.
Destacando em especial os elementos fotovoltaicos, a conversão direta de energia solar em energia elétrica se baseia no efeito fotoelétrico.
É interessante notar que a os elementos fotovoltaicos são muito anteriores ao embasamento teórico do efeito fotoelétrico, visto que a teoria se concretizou no fim do século XX, enquanto que já em 1883 foram construídas as primeiras células solares.
A atual eficiência dessas células flutua entre 25 e 40 % de eficiência. Visto que o investimento nessa tecnologia ainda é relativamente baixo, é provável que ainda exista um bom tanto a se crescer desta tecnologia.
Considerando que nossa existência e sobrevivência é em grande parte baseada na enegia proveniente do sol, é condizente pensar que no futuro será possível aproveitar ainda mais essa energia, tornando a vida humana mais cômoda.
Um panorama brasileiro: No brasil, a energia solar ainda é subutilizada com eficiência, em detrimento do fato que o país é privilegiado em relação à incidência solar em seu território e que tem grandes superfícies ainda não utilizadas.
Dados do banco de informação de geração da ANEEL apontam que no início de 2010 a matriz energética referente à energia solar correspondia menos de 0,01% (Apenas uma usina prodruzindo 20KW).
Este panorama pode mudar no futuro próximo, visto uma pesquisa de cientistas da UFSC (http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=energia-solar-no-brasil-pode-ser-vantajosa-a-partir-de-2013&id=010115081002) pode vir a ser vantajosa à partir de 2013.
No seguinte vídeo, podemos ver o poder da luz concentrada do sol